Arquivo de maio, 2009

Nessa madrugada, morreu um dos mais intrigantes profissionais da Comunicação brasileira: Zé Rodrix.

Na década de 1970, Zé Rodrix integrou o Joelho de Porco, a banda-mãe do punk brasileiro. Depois de um tempo (e de fazer parcerias e letras para músicos que considero de qualiade duvidosa), ele abandona a música e começa a se dedicar a Publicidade, tocando a produtora Voz Brasil juntamente com Tico Terpins (também do Joelho de Porco). Após a morte do Tico em 1998, Zé deixa a publicidade e volta somente em 2003, com a Crianon, ou Criativos Anônimos.

Honestamente, procurei mas não achei muita coisa sobre a Crianon. Mas a julgar pelo que o Zé Rodrix era, duvido que fosse pouca coisa. Zé Rodrix, além de músico e publicitário, foi um escritor dos bons, membro de uma respeitável sociedade, trabalhava para uma editora, dava palestras e era da diretoria da APP, além de ainda fazer seus shows e compor músicas e trilhas para a TV e rádio, como por exemplo a música tema do Castelo Rá-Tim-Bum.

Zé Rodrix é o tipo do cara que valia a pena ser seguido. Eu, pessoalmente, não o imitaria em algumas coisas, como por exemplo tocar com o Sá & Guarabyra (argh!). Mas, mesmo assim, ele era um cara que eu gostaria de ser quando crescer.

“Quando você ficar velho”, ele diria.

xixi

A nova campanha da ONG SOS Mata Atlântica é impagável.

Xixi no Banho (veja link para o hotsite no final deste texto) é um tema que causa horror na maioria das mães e em grande parte dos usuários de banheiros públicos ao redor do mundo. Mas com dados e estatísticas, a ONG tenta convencer a todos que o hábito de 10 entre 10 moleques é ecologicamente correto.

Criada pela F/Nazca, a campanha conta com anúncios, spots, comerciais nas TVs aberta e por assinatura, além do hotsite, e será lançada no dia 22 de maio (fonte: Meio & Mensagem). Fora as divulgações alternativas, como no Orkut, Twitter, Facebook, entre outros.

Confira: http://www.xixinobanho.org.br/

Viu, mãe!?

Uma das grandes iniciativas nas empresas dos últimos tempos é a TV corporativa.

Para quem nunca ouviu falar, TV corporativa é uma das melhores maneiras encontrada pelas empresas para preservação de sua cultura.  Através de um canal de TV exclusivo, transmitido via satélite para os setores ou lojas, esse meio ainda possiblita, de acordo com o site da SubWay Link, a realização de reuniões interativas, teleconferências, convenções, campanhas de endomarketing e lançamento de produtos, programas de integração, treinamento, motivação e incentivo.

A estrutura é praticamente a de uma emissora de TV convencional e o resultado final fica bem próximo ao das produções que assistimos diariamente na telinha. Claro que não podemos comparar os “atores” com uma Fernanda Montenegro ou um Tony Ramos. São os executivos da empresa, falando do cotidiano da companhia e, de maneira corporativa, dando uma nova cara (até mais agradável) ao propósito da empresa a ser dividido com os funcionários e colaboradores.

Em resumo, uma maneira eficaz de facilitar e estreitar a comunicação entre matriz e filiais, algo cada vez mais complicado de se obter atualmente, principalmente em grandes empresas.

Essa SubWay Link, empresa com quase 20 anos no segmento de Comunicação Corporativa, tem no seu portfólio clientes como Wal-Mart, Magazine Luiza, Pernambucanas, Multibrás (Brastemp e Consul), Tigre, e Ri Happy Brinquedos. E foi essa última empresa que me levou a escrever este artigo.

Pra quem não sabe, a Ri Happy foi a melhor empresa em que trabalhei, por inúmeros motivos. Primeiro, porque brinquedo é a coisa mais legal do mundo de se trabalhar. Depois, o ambiente lá, talvez por influência do segmento e dos sócios, é extremamente aberto à criatividade, companherismo e desenvolvimento profissional. E mesmo depois de ter saído de lá há um bom tempo, ainda tenho um carinho especial por aquela empresa.

Mas, vamos ao que interessa. Numa de minhas passeadas pelo Meio & Mensagem, caí numa notícia bastante intrigante: Cartoon terá canal nas lojas Ri Happy.

Pelo que sei e coletei em minhas pesquisas, a Ri Happy trabalha com a SubWay desde 2006 nessa ferramenta corporativa. E, creio eu, como o Dr. Ricardo não dá ponto sem nó, a tal ferramenta deve estar funcionando bem dentro do seu propósito. Tão bem que agora vai transmitir conteúdo comercial.

Após uma googleada rápida sobre a notícia, parece que o Canal Cartoon Network produzirá um conteúdo exclusivo para ser exibido nas lojas da rede (e não “cadeia”, Dr. Ricardo, eu lembro…) a partir de hoje, dia 19 de maio. E, pelo que entendi, ainda serão exibidos conteúdos comerciais, ou como diria vovô, reclames. Ou seja, de um canal corporativo, com o objetivo de unificar a língua falada pela empresa e todos os seus funcionários, a uma TV com conteúdo diferenciado, altamente segmentado e com potencial comercial (ok, excesso de rimas, sorry).

Esse caso é só um dos exemplos de como a Publicidade ainda tem muito o que mudar. O site Vitrine Publicitária publicou um artigo sobre as faculdades de publicidade e a sua falta de renovação. Concordo com o texto em partes, pois isso é reflexo do mercado. Ainda precisamos de mais gente no mercado com sede de inovação e que contamine as novas gerações que, juntamente com os professores dentro das academias, tenta fazer Projetos Experimentais criativos, mas muitas vezes sem o apoio do mercado.

Chega de chorar pelo outdoor. Como vocês podem ver, ainda há vida (e oportunidades) no mercado publicitário.

Sonho de consumo

Publicado: 15/05/2009 em NOTÍCIAS POPULARES

Aaaaah, lá em casa!

Mas é claro que tem à ver com o contexto do blog!

Sophie Marceau e Monica Belucci (ambas quarentonas!) protagonizam uma cena de muito bom gosto, numa revista famosa e que tem em seu editorial uma reportagem sobre Cannes.

Pura adequação ao posicionamento. Daqui.

Calma! Não é nenhum texto versando sobre alguma teoria da conspiração.

Uma das coisas que mais gosto de estudar é Propaganda, seus mecanismos e sua história. Principalmente dos períodos da 2ª Guerra Mundial e da Guerra Fria.

O Filipe (Blog do Crespo) tinha me falado algumas vezes sobre um desenho do Pato Donald nazista. Na primeira vez, achei que fosse mais uma daquelas lendas urbanas. Quando ele me perguntou de novo sobre o desenho e se eu tinha procurado no Youtube, resolvi me coçar e procurar. E, sim, o danado do desenho existe (clique na imagem):

Clique aqui para ver o vídeo

Muito interessante. E fica mais interessante quando se fica sabendo de alguns detalhes a respeito. Primeiramente, é preciso entender o contexto da época em que foi lançado.

O desenho foi produzido em 1943, auge da 2º guerra mundial, e no mesmo ano ganhou o Oscar de melhor curta (puxa, que surpresa!). Antes disso, a indústria cinematográfica americana já havia direcionado seus esforços para a produção de material de propaganda anti-nazista, em 1942, quando os EUA ingressaram efetivamente na guerra. Além do Pato Donald, outros personagens se juntaram às tropas americanas contra o nazismo: Mickey, Popeye, Patolino, Gato Félix etc. Além desses, podemos encontrar outros exemplos do próprio Disney, como um desenho falando sobre a educação infantil nazista (Hitler’s Children Education for Death)

Voltando ao desenho do Pato Donald…

Com um pouco mais de sete minutos, o desenho começa com um desfile de uma banda composta de militares um pouco afetados, característica comum aos desenhos da época quando queriam criticar algo. Na música, os decanos do governo alemão da época, Goebells e Göring, são citados, bem como algumas de suas famosas falas.

Aí, surpresa! Podemos notar que os componentes da banda também são figurões. No que a música faz uma referência aos alemães serem super-homens arianos e puros, o refrão é repetido, em primeira pessoa do plural, por ninguém menos que Hiroíto, o imperador do Japão na época. Na parte da música que fala sobre como a Naziland (nome da terra dos nazistas… duuh!) é boa, Mussolini (o dulce da Itália) retruca “Nós a deixaríamos se pudéssemos” numa referência a uma suposta vontade de deixar a aliança com os alemães de lado.

O desenho corta para o interior do “barraco” em que Donald vive na Nazilândia. Ele está dormindo e fazendo a saudação nazista sincronizada com a música da banda. Seu despertador, o cuco na parede e o galo que tentam acordá-lo têm referências a pelo menos um ícone nazista. Ao ser acordado por uma baioneta, ele veste seu uniforme nazista e vai preparar seu café: um saché improvisado de café mergulhado algumas vezes numa xícara de água, um borrifo de essência de ovos e bacon na boca e uma fatia de pão cortada por um serrote.

Seguem-se algumas situações, como um Mein Kampf espetado numa baioneta surgindo do nada para que ele o leia, até que a banda entra no barraco para levar Donald para o trabalho. Ou melhor, Donald carrega a banda até o seu trabalho: uma fábrica de munições (um tanto fálica, reparem) emoldurada por um cenário apocalíptico.

A mesma voz em off fala sobre as maravilhas de ser um trabalhador nazista. O texto nesse ponto acaba descambando para alguns exageros como se trabalhar 48 horas por dia, mas não como escravo e até a morte. Então, Donald começa a montar, numa linha de produção, as munições a serem usadas pelo exército alemão.

A sequência lembra bastante Tempos Modernos. A intenção, pelo que dá a entender, é fazer uma crítica à produção em série dos alemães, mas que também era amplamente utilizada nos EUA. A diferença entre as duas é a constante aparição de retratos de Hitler na esteira alemã, que deveriam ser saudados assim que fossem vistos, algo que tornava o trabalho mais complicado. Numa das sequências de heils, Donald reclama e é imediatamente ameaçado por vários fuzis surgidos do nada, exigindo uma retratação.

Enfim, o Führer concede, graciosamente, férias aos funcionários da fábrica: um cenário reproduzindo os alpes austríacos que poderia ser admirado. Após alguns segundos, as “férias” terminam e Donald é convocado por um decreto a trabalhar em regime de hora-extra.

Quase no fim do desenho, Donald pira com toda aquela pressão (e opressão), com alucinações envolvendo bombas, coturnos e apitos de fábrica e, depois de alguns momentos de sofrimento, acorda em sua cama, vestindo um pijama que só o Apollo Creed (Rocky I, II e III, lembram?) vestiria. Após confundir uma sombra com braço levantado em sua parede com uma saudação nazista, olha para a janela e vê uma miniatura da Estátua da Liberdade. Donald corre até ela, a abraça e diz quase às lágrimas: “Eu sou muito orgulhoso em ser um cidadão dos Estados Unidos da América”.

No final, aparece na tela uma caricatura de um Führer carrancudo, acompanhada de uma estrofe da música inicial dizendo que “não amar o Führer é uma desgraça”. Ao mesmo tempo que se completa a estrofe dizendo “nós saudamos a cara do Führer”, um tomate é atirado na caricatura.

The end.

Estive pensando sobre a tal Tríade de Criação e o elemento que a tirou do status de Dupla: o Profissional Interativo. Qual o futuro dessa nova configuração?

Será que a tríade chegou para ficar? Será que o tal Profissional Interativo, com o tempo, vai ficar como senhor absoluto da cadeira do “Eu Sozinho de Criação”? Ou a Dupla vai se rebelar e começar a pensar on/off e dar um pedala no 3º elemento? Outras Agências seguirão os passos de Sérgio Valente ou darão vida ao sonho de Marco Versolato?

Só o tempo dirá…

Por que é que eu não me surpreendo quando vejo algum filme polêmico sendo rechaçado publicamente por alguma categoria ou instituição? Tá. Pode até ser que as pessoas se sintam mesmo ultrajadas pelo conteúdo da película, mas dizer que é só isso é abusar da minha inocência.

Digo isso após ter lido a reportagem de hoje da Folha Online sobre o filme Anjos e Demônios e o Vaticano. O pessoal ainda fica chocado quando soltam uma notícia dessas na imprensa. Parece que todo mundo esqueceu quando lançaram o primeiro filme da franquia Código da Vinci. Ou quando o Irã declarou aberta a caça ao Salman Rushdie, pelo seu Versos Satânicos. Teve também aquela vez do Je Vous Salue Marie. Quantos livros, filmes, bandas e suas músicas foram atacados por alguma etnia, religião ou grupo, com pedidos de ‘não assista, leia ou ouça’? E quantos deles tiveram suas vendas prejudicadas? Pois é. Até parece aquela estratégia de Programação Neurolinguística para explicar o porquê devemos evitar o uso de palavras como o “não”, “nunca” etc.

Com certeza, só o pessoal do Opus Dei, Renovação Carismática, Arautos do Evangélio, TFP, Liga das Senhoras Católicas de Sant’Anna e outras vertentes obtusas da Igreja Católica Apostólica Romana deixarão de assistir, o que significa quase nada. Aqueles católicos mais rebeldes, como este que vos escreve, vai ouvir o que o Papa tem a dizer e responder “falou, tio, podexá.” E vai assistir ao filme sem precisar se confessar depois. Fora o pessoal das outras religiões que não estão nem aí para o que o Sumo Pontífice fala, ou que não suporta a religião.

A Comunicação e o Marketing aprenderam há muito tempo a usar a estratégia da PNL. Sabe como? Experimente ler o enunciado do texto e não imaginar um elefante cor de rosa.

guilhotina1

Uma das maiores dificuldades que tenho enquanto professor (e acho que da maioria dos professores de PP) é a de falar sobre o organograma de uma agência. A cada semestre procuro me informar sobre o assunto, lendo as edições atualizadas dos livros sobre Publicidade e Propaganda (Armando Sant’anna, Zeca Martins etc.) e os periódicos da área, além do que me cai no colo vindo dos demais veículos.

No começo de 2009, eu já tinha soltado aqui uma a respeito das inúmeras elocubrações sobre mudanças organizacionais nas agências. Mas, lendo o Meio e Mensagem online, uma notícia me colocou em alerta a respeito do assunto: DM9DDB extingue vice-presidências. A princípio parece mais uma notícia a respeito de reestruturações devido à crise. Apesas de, ainda assim, achar que é, sim, uma das causas, o presidente da agência, Sérgio Valente diz que não. A verdadeira intenção, segundo ele, é diminuir a distância entre os níveis operacional e estratégico. Tá, vamos considerar que realmente não seja um reflexo da crise e que não seja uma ação com o intuito de enxugar a máquina. O que é dito no texto como justificativa realmente lança novas expectativas a respeito do funcionamento e organização de uma Agência de Publicidade. Em resumo, acabar com a burocracia.

Julio Andery e Rodolfo Sampaio, vice-presidentes de Criação foram os únicos a deixar a empresa nessa “oxigenação” (Duas vice-presidências de Criação? A justificativa do Sérgio Valente começa a fazer sentido). Os que permaneceram assumem diretorias recém-criadas: a vice-presidente de Mídia vai ocupar a Diretoria-Geral de Business (Uau!) e a vice-presidente de Planejamento se torna a diretora-geral de Branding.

Além disso, algumas outras cositas mudam: cada uma das três Diretorias-gerais de Atendimento têm como novo nome Diretorias-gerais de Núcleo de Clientes (sob o comando dos mesmos diretores); a aquipe de Criação e passa a ter no seu comando três tríades formadas por um Diretor de Arte, um Redator e um “profissional interativo” (o responsável por desfazer a divisão entre on e offline e dar uma cara uniforme à campanha em todos os seus meios). Alguém já tinha falado a respeito, lembram?

Enfim, eu vejo tudo isso como uma coisa positiva. Como o próprio Valente diz, diminuirá o número de “filtros de desaprovação” durante o processo. Além disso, uma ausência de mudanças e de coisas diferentes num ambiente que se produz criatividade é de se estranhar. A Publicidade, há  muito tempo, não é uma área que trabalha no esquema do “em time que se está ganhando, não se mexe.” E a cada vez que se muda o time, muita coisa boa acontece, mesmo com todo o temor em torno da idéia.

É só imaginar como deve ter sido quando o Bill Bernbach acordou um dia e disse “faça-se a Dupla de Criação.” Ou quando o Alex Periscinoto chegou na Alcântara Machado Publicidade e perguntou “já ouviram falar em Dupla de Criação?”

O velho chefe de uma tribo havia morrido e seu filho assumiu o comando após os rituais funerários.

O outono chegava à metade e a tribo questionou o chefe a respeito do próximo inverno. O novo chefe era um índio modernizado, alfabetizado na língua do homem branco, mas completamente esquecido dos hábitos e tradições dos seus antepassados. Inclusive o de ler a natureza e entender os seus sinais. Por isso, a resposta era sempre “ainda não sei.”

Mas o grande chefe não pode ter dúvidas. Assim, foi até a cidade mais próxima e ligou de um telefone público para o serviço de meteorologia e perguntou ao meteorologista de plantão: “Esse inverno será rigoroso?” A resposta foi “Sim, esse será um inverno rigoroso.”

Então, o chefe chega confiante à sua aldeia e pede aos seus comandados que façam um bom estoque de lenha, pois aquele inverno prometia.

Não satisfeito, o chefe torna a ligar ao serviço de meteorologia e faz a mesma pergunta, que recebe a mesma resposta. Ele volta à aldeia e manda que os índios cortem algumas árvores a mais, só para garantir.

Mas, como todo novo chefe, ele era um pouco inseguro e ligou novamente ao serviço meteorológico, fazendo a mesma pergunta. “Sim”, respondeu categoricamente o funcionário. “O inverno será bastante rigoroso.”

O chefe volta à tribo e ordena a todos os índios que cortem mais árvores, que não desprezem nem o menor graveto, pois o inverno será o pior de todos os tempos.

Satisfeito com a sua decisão, o chefe fica mais confiante e volta para a sua oca para descansar.

Após uma boa noite de sono, o chefe volta à cidade e liga para o serviço de meteorologia, só para desencargo de consciência.

“Escuta”, pergunta o chefe, “o inverno será rigoroso mesmo?”

“Sim. Esse, pelo jeito, será o pior inverno dos últimos 30 anos.” responde o meteorologista.

“Mas me diga uma coisa, como é que vocês têm tanta certeza disso?” insiste o chefe.

“Temos certeza absoluta, senhor. Nunca vimos os índios fazerem estoques tão grandes de lenha…”

 

(Surrupiado da coluna do Salomão Schwartzman, Band News FM)

Já faz um tempo que a Internet deixou de ser um meio que se comunicava com a audiência através de popups ou e-mail marketings (e não posso esquecer dos bons e velhos spams). Com a história dos antipopups e dos antispams, a vida de quem utilizava essas ferramentas internéticas de comunicação ficou bem mais difícil.

Assim, o desafio desses profissionais passou a ser descobrir uma maneira o menos invasiva e incômoda possível, capaz de romper o bloqueio não só eletrônico dos “antis” da vida. Desde então, muitas campanhas e ações criativíssimas têm surgido, assim como outras bem chatinhas e estúpidas. No primeiro grupo, acho que posso encaixar um exemplo que recebi de uma aluna há uns dois dias: uma intervenção em site patrocinada pela Honda (veja link abaixo), que já tem um perfil no Vimeo.

Honda Insight – Let It Shine from Honda on Vimeo.

Vai lá e depois dê uma checada nos outros vídeos no mesmo site.

Valeu, Sinara!