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Ahhh! Bons tempos em que a publicidade era inocente, insipiente mas, assim mesmo, criativa.

Como esse comercial antigo da Telesp sobre depredação de orelhões:

Tempo tão feliz…

Agradecimento especial ao @Dehhsign por ter momentos de nostalgia contagiante pelo Twitter.

Aliás, um flashezinho do comercial aparece naquela campanha da APP que mostra que a propaganda não manipula.

Nessa madrugada, morreu um dos mais intrigantes profissionais da Comunicação brasileira: Zé Rodrix.

Na década de 1970, Zé Rodrix integrou o Joelho de Porco, a banda-mãe do punk brasileiro. Depois de um tempo (e de fazer parcerias e letras para músicos que considero de qualiade duvidosa), ele abandona a música e começa a se dedicar a Publicidade, tocando a produtora Voz Brasil juntamente com Tico Terpins (também do Joelho de Porco). Após a morte do Tico em 1998, Zé deixa a publicidade e volta somente em 2003, com a Crianon, ou Criativos Anônimos.

Honestamente, procurei mas não achei muita coisa sobre a Crianon. Mas a julgar pelo que o Zé Rodrix era, duvido que fosse pouca coisa. Zé Rodrix, além de músico e publicitário, foi um escritor dos bons, membro de uma respeitável sociedade, trabalhava para uma editora, dava palestras e era da diretoria da APP, além de ainda fazer seus shows e compor músicas e trilhas para a TV e rádio, como por exemplo a música tema do Castelo Rá-Tim-Bum.

Zé Rodrix é o tipo do cara que valia a pena ser seguido. Eu, pessoalmente, não o imitaria em algumas coisas, como por exemplo tocar com o Sá & Guarabyra (argh!). Mas, mesmo assim, ele era um cara que eu gostaria de ser quando crescer.

“Quando você ficar velho”, ele diria.