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No ano que vem, o maior time de futebol do mundo completará 100 anos.

Podem xingar, espinafrar e choramingar, mas o Esporte Clube Corinthians é o maior time de todos os tempos. Não é só pela história, mas por toda a mítica que envolve o seu nome.

Costumo fazer uma brincadeira com meus amigos dizendo que existem apenas duas torcidas aqui no Brasil: a do Corinthians e os que torcem contra. Não existe outro time no mundo que cause tanta comoção. Quando tem jogo do Timão, o Brasil inteiro para para torcer: os corintianos, claro, à favor e sãopaulinos, palmeirenses, santistas, flamenguistas, vascaínos, gremistas, colorados, pontepretanos, atleticanos, cruzeirenses, torcedores do Bandeirante de Birigui e toda a rapa contra.

É duro para todos os outros admitirem, mas o Corinthians é o time que mais desperta paixões em todo o mundo. Por isso, acho que tudo o que dizem contra o campeão da Libertadores da América 2010 é pura inveja. Uma vontade mórbida de ser Corinthians. Podem falar o que quiser, mas no fundo, no fundo, todo mundo gostaria que seu time fosse como o Corinthians, todo torcedor gostaria de ser tão fiel ao seu time como a torcida corintiana o é, todo jogador gostaria de ostentar a camisa alvi-negra e todo clube gostaria de ter tido a idéia de ter o Fenômeno no seu time.

E agora, pra matar o povo mais ainda de inveja, o clube lançará em dezembro deste ano o livro “Corinthians – 100 anos de paixão”. A publicação, idealizada pelo fotógrafo publicitário Marco Piovan (o do livro “Making Of”), faz parte dos preparativos para a comemoração do centenário do Timão e contará, em fotos e crônicas, a história do time mais amado do mundo.

Mas o mais legal do livro é a história da capa. Se clicar na figura abaixo, você será encaminhado ao site Corinthians 100 anos. Lá, você poderá escolher entre quatro modelos de capa, qual será a publicada. Todas elas foram desenvolvidas por publicitários convidados pelo Marco: Felipe Chacon (da Africa), Guilherme Sakosigue (da AlmapBBDO), Serginho Dimi (da Lobo São Paulo) e Marcelo Biscola (da Artnet Digital).

100 anos

Dê uma passada por lá. Não importa se é corintiano ou não, é um case que merece atenção. Um case campeão, claro.

Fonte: MM Online

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A maioria dos brasileiros respira aliviada ao ver o Ronaldo jogando novamente. Pelo menos é o que eu acredito. Não importa se você é corintiano, palmeirense, sãopaulino, santista etc. Ver o cara (que é um dos responsáveis por levar o nome do Brasil acima de um monte de outras nações) de volta é uma grande emoção. Ainda mais sabendo das centenas de problemas que o acometeram durante sua carreira: contusões graves, cirurgias, baladas, escândalos, aumento de peso… E ainda assim, com apenas segundos de posse de bola no jogo contra o Palmeiras, o cara faz um golaço!

Tudo bem. Sempre vai ter o ‘do contra’ que vai falar que depois de dois meses só treinando intensivamente ele tinha mais é que jogar muito, o que não fez. Ele não superou as expectativas? Claro que não! O que é que todo mundo esperava? Temos que dar tempo ao cara. Agora, para quem não temos que dar tempo nenhum é para o marketing do Timão. Ultimamente o departamento e seus integrantes têm demonstrado uma incompetência única ao administrar a marca Corinthians. Quem é que poderia imaginar que, com todos os fatores jogando a favor, o time ainda joga sem patrocinadores?

Piadas sobre o tamanho da camisa do Ronaldo à parte, o Corinthians tem tudo, atualmente, para conseguir grandes patrocinadores. Acompanhem comigo:

– é o time com a maior torcida (sorry, Flamengo, mas aquela pesquisa fajuta não cola);

– acaba de dar uma volta por cima triunfante, retornando da segundona e colocando às claras suas contas;

– tem como uma de suas estrelas ninguém menos que o jogador eleito o melhor do mundo por três anos (além de um 2º e um 3º lugares);

– tem tradição e inúmeros títulos;

– tem uma ‘marca’ forte e bastante conhecida.

Isso tudo e muito mais! E, por favor me expliquem, por que cargas d’água, ainda não têm um patrocinador para esse time? Ouvindo a Band News FM outro dia, fui atacado pelo seguinte argumento do diretor (com letra minúscula mesmo, pois ele merece) de Marketing: nenhuma das propostas estava à altura.

Tudo bem. É fato que não se deve aceitar qualquer coisa, mas duvido que algumas das propostas não eram ótimas. E mesmo que fossem apenas boas, devemos levar em consideração que apesar dos atributos listados acima, o Corinthians e o nosso querido Ronaldo estão se recuperando de crises. Isso diminui um pouco os valores de suas marcas. Por isso, acredito que a estratéga de “Marketing de Oportunidade” (faz-me rir) atual adotada pelo Corinthians é desastrosa e irresponsável. Afinal, os jogadores são profissionais e não jogam apenas pelo amor à camisa e o Ronaldo Fenômeno deve valer, apesar dos pesares, uma bela quantia mensal.

E então, sr. Luiz Paulo? Vai acordar, ou teremos que nos referir a você da mesma maneira que a torcida faz com o juiz durante um jogo?

Marketing de Chute

Publicado: 23/05/2008 em MARKETING
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O Marketing é uma ciência que se baseia em muitas coisas: dados, pesquisas, análises, cases etc. Uma “ferramenta” bastante utilizada, apesar de alguns profissionais da área negarem, é a inferência ou, como eu gosto de chamar, chute.
Tudo bem. Da maneira como disse, parece que nós não temos certeza do que falamos ou propomos. E que o mercado está dividido entre aqueles que nasceram com o esfíncter apontado para o satélite, pois acertam todos os chutes e são bem sucedidos, e aqueles que só dão bola-fora, pois erram muito e não são tão bem sucedidos. É claro que, ao fazermos planejamentos e previsões, devemos levar em consideração análises micro e macroambientais, dados de pesquisas, cases de sucesso ou de fracasso etc.
Mas, convenhamos, mais da metade do trabalho é puro chute!
Por outro lado, se pararmos para entender a ciência do chute – aquele do futebol, em que a perna move todas as suas articulações, usando músculos e tendões, com o objetivo de projetar o pé em direção a uma bola e esta, por sua vez, deve viajar em uma velocidade e trajetória desejadas em direção a um alvo ou espaço entre um sujeito “chamado” goleiro e as traves – perceberemos que há chutes e chutes.
Existe o chute profissional, como os chutes do saudoso Biro Biro, na sua maioria precisos. A bola ia para onde os pés dele queriam, na velocidade e curvatura exatas. Ele levava em consideração diversos fatores: leis da física (atrito, força, inércia, aceleração), quem eram seus adversários, condições do gramado, quem eram os árbitros, condições dos colegas de time, oportunidades, entre outros.
Tá legal. Viajei muito na minha teoria. Me corrigindo, dirão que era apenas talento somado ao jeito certo de chutar. Mas ainda assim é um chute profissional.
Existe também o chute do peladeiro de fim de semana. Aquele que acerta a bola de qualquer jeito, com os olhos mirando num ponto e a bola indo para outro. Um chute descompromissado, sem técnica e que de vez em quando acerta. Um chute amador.
No Marketing, pode até ser que seja a mesma coisa. Mas, mesmo sendo chute o que é dito, continuam havendo sempre os profissionais e os peladeiros.