Posts com Tag ‘Ad Age’

Não é segredo para ninguém que eu sou um fã incondicional das redes sociais. Eu sempre falo delas nos meus posts, aulas e conversas com amigos. Todas as vezes que algum aluno vem me pedir um conselho sobre o planejamento do seu Projeto Experimental, sempre penso em algo que possa ser usado em alguma rede social. Todos os clientes da Agência PUC saem com alguma sugestão de Social Media.

A rede do meu coração é o Twitter. Simples, curto e prático. Mas, volúvel que sou, tenho a minha quedinha pelo Facebook, ainda mais que agora estou encontrando amigos da minha época de Exército que não via há 20 anos. E não é que a plataforma fez com que parecesse que nos vimos a última vez há uns dois dias, no máximo?!?

Agora, além de ter me proporcionado encontrar velhos amigos, criou uma nova plataforma para a minha quarta maior paixão (minha filha, minha esposa, meus pais e minha irmã são as quatro primeiras): a Publicidade.

O Facebook Studio é uma espécie de Facebook pra publicitários e agências. Pela sua própria conta no FB, você se conecta e, a partir daí, você pode postar suas campanhas ou de sua agência para que publicitários e Agências de todo o mundo possa analisá-las, criticá-las e comentá-las.

Da mesma maneira, todas as campanhas das agências estão ali para que sejam vistas por você e todo mundo que estiver por ali.

De acordo com o Ad Age, é a oportunidade do Facebook se aproximar da comunidade criativa mundial e agências de Publicidade.

Vale a pena dar uma passada lá e conferir. Assista ao vídeo da Coca-Cola e você vai entender.

Imagine-se no cinema, assistindo às vinhetas e traillers que antecedem ao filme. Então, vem a vinheta da pipoca (claro, tem que estimular a venda). No princípio, uma vinheta alegre, descontraída, família. Do nada essa vinheta se torna dramática, até assustadora…

Assistam que vale a pena. A ação foi criada pela BBH de Londres para o cliente St. John’s Ambulance, uma instituição que ministra cursos de primeiros socorros e fornece equipamentos para tal fim. Uma intervenção simples, mas que mostra que nem só de mídia tradicional vive a Publicidade e que às vezes, um susto vende melhor que muita musiquinha com refrão grudento.

Fonte: Ad Age.

Ontem saiu na newsletter do AdAge o ranking das marcas mais tuitadas da semana: o What the Trend (WtT).

Acho que esse ainda é um conceito pouco explorado aqui no Brasil, mas lá fora é amplamente utilizado. Uma marca tuitada, ou seja, é uma marca que é citada, lembrada, tagueada etc pelos tuiteiros. E isso, queiram ou não, aponta a importância dela nessa importante galáxia do universo das redes sociais.

Em resumo, funciona da seguinte maneira: o WtT acompanha a publicação de tópicos pela lista do Twitter Trend Topics (TTT – aquela barra horizontal, logo em cima, na página inicial do Twitter, que mostra em tempo real os termos mais tuitados) e, a cada semana, classifica as marcas (detalhando profissionais de marketing, produtos e celebridade / marcas de entretenimento) de acordo com o maior poder de permanência acumulada.

O conceito “marcas” é definido de maneira ampla para incluir as mais importantes empresas (por exemplo, a Apple) e produtos de marca (por exemplo, iPad), bem como celebridades e marcas de entretenimento (por exemplo, Lady GaGa, American Idol). Os pontos são concedidos tanto para a duração quanto para a classificação no top 10 do TTT. Quanto maior o tempo, e quanto melhor a classificação geral, mais pontos são atribuídos. As medições são tomadas em incrementos de cinco minutos. (fonte: FAQ do WtT)

Destaque para algumas curiosidades como o fato de Lady Gaga e Justin Bieber (ele que até então eu nunca tinha ouvido falar…) dispararem no ranking graças aos fãs brasileiros. No caso de Lady Gaga, o Rodrigo Faro é um dos maiores responsáveis…

Outra curiosidade (essa um tanto inusitada) é o fato de uma boyband coreana, a Super Junior, liderar o ranking. Mais uma prova que o mundo não é só EUA, Israel X Palestina e Copa do Mundo.

Mais informações, clique aqui.

Tem gente que ainda torce o nariz quando ouve algum papo sobre Social Media, ou Mídia Social. Pior: tem aluno meu que acha besteira.

Enfim, para aqueles que ainda não botaram uma fé no poder das mídias sociais, fiz questão de traduzir (não sou profissional, por isso fiz algumas adaptações mais ou menos…) um artigo do AdAge, que introduz um vídeo. Para aqueles que estão com o inglês razoável, vale a pena assistir.

Detalhe: é preciso assinar a newsletter para ter acesso. O formulário é um pouco chatinho de preencher, mas dá tudo certo no final.

E agora, o artigo…

Mídias Sociais ‘levantam’ marketing de resorts de ski

NOVA IORQUE (AdAge.com) — As mídias sociais têm desempenhado um papel importante na tomada de decisão dos consumidores que sustentam os resorts de ski. Como resultado, uma das maiores companhias americanas do segmento — a Vail Resorts — abandonou suas antigas estratégias e práticas de publicidade. No lugar delas, a corporação que fatura 1 bilhão de dólares ao ano operando cinco importantes resorts e 20 hotéis, resolveu montar uma nova agência de marketing interna, que usa mídias sociais e outros pontos de encontro digitais para atrair fãs do ski em tempo real.No vídeo de nove minutos, o CEO Rob Katz explica as impressionantes mudanças.”

O vídeo nos mostra um CEO que realmente acredita no poder das mídias sociais e entende do que tá falando.

Não é à toa que a Vail fatura 1 bi por ano.

priceless_picks_iphone

O Ad Age publicou anteontem uma nota que deixou este geek de plantão agulhado: um novo aplicativo para o iPhone. Da MasterCard.

Até aí, tudo bem. Vocês vão me dizer que é a tal da convergência que eu mesmo venho anunciando apocalipticamente em minhas aulas. Mas o tal aplicativo tem como tema (ou a tentativa de) a campanha “Priceless”, ou como aqui no Brasil ficou conhecida, “Não tem preço”.

De acordo com a reportagem, o aplicativo nada tem a ver com a campanha propriamente dita. Para quem não se lembra, a “Não tem preço” é bastante emotiva, humorada também. Conta pequenas histórias sobre como as pessoas superam dificuldades e, no final, são felizes. Se dar bem, não tem preço.

E, pelo que entendi, esse aplicativo vai ajudar outros a se darem bem também com dicas que você carregará no sistema do aplicativo. Complicado? Pois é. Na prática, deve ser assim:

Você, usuário de iPhone, baixa o aplicativo no seu aparelho pela App Store. Já com o aplicativo executando, você carrega no sistema “Priceless”, que se articula com um sistema GPS, os endereços das dicas “priceless” que você encontrou, por exemplo, uma liquidação imperdível de corujas de cristal na Macy’s, ou três edições originais em LP no plástico do Can Your Pussy Do The Dog num sebo obscuro da periferia. Além dos endereços e do título da dica, parece que se pode colocar a descrição. A interface é essa:

pricelesspicks-b

Pelo jeito, a intenção aqui é bem mais comercial, diferente da campanha de quase 12 anos que circula por aí. Mais um exemplo que o institucional e a publicidade, seja ela de produto ou serviço, podem ser complementares. E, claro, tudo com Master Card.

Ainda por cima, utilizando novas ferramentas e tecnologias.

Saiba mais:

www.priceless.com

www.adage.com