Arquivo de abril, 2011

Calma! Ainda não chegou o momento em que poderemos escolher o que queremos no videoclipe na hora.

A Banda Devo, famosa nas décadas de 1970 e 1980 fez sucesso com músicas como a versão para Satisfaction, dos Stones, Whip It (é… não é do Nirvana), Time out for Fun e Peek-a-Boo. Tirando Whip It (que a maioria dos leitores recém-saídos da puberdade conhecem), as outras são conhecidas só pelos marmanjos da old-school, como o tio aqui.

Mas, o tempo passa, o tempo voa e o Devo continua numa boa. Tanto que o Mark Mothersbaugh é apresentador de um quadro no Yo Gabba Gabba, um dos programas infantis de maior sucesso em todo o mundo (Não conhece? Se vira…). Além disso, o Devo lançou no final de 2010 mais um álbum, com a mesma pegada maluca presente em seus primeiros álbuns, o Something for Everybody.

E tem mais: acaba (mesmo) de lançar um clipe interativo da música What We Do. Totalmente feito em cima de um focus group com fãs da banda, o clipe foi todo dirigido e editado de acordo com os resultados da pesquisa, como o tipo de roupa, personagens, cenário etc. Mas a interatividade não para por aí.

Ao assistir o clipe (assista pelo Mashable NESTE LINK), você literalmente controla a direção da câmera, para cima, para baixo, direita ou esquerda, deixando na tela o personagem que quiser ou passando sem parar por todos, simplesmente clicando na tela e arrastando o mouse por onde bem entender no vídeo.

Além disso, no rodapé, há um controle de zoom e outro de som. Ao lado, alguns links para comprar produtos usados pelos integrantes da banda e outros presentes no cenário do clipe.

O efeito é bem legal. Apesar de ter testado uma duzentas vezes e já ter percebido que o clipe é o mesmo em todas elas, o efeito ainda é bem legal, mesmo!

Segue uma palhinha do clipe, mas não deixem de ver pelo link acima e testar a brincadeira.

Fonte: Creativity

Filipe Crespo, dono e proprietário do Blog do Crespo, meu amigo e colega de profissão resolveu partir para outra carreira.

Agora ele resolveu ser o Amaury Jr. da Publicidade e entrevistou nada mais, nada menos que Ângelo Franzão, uma das maiores lendas vivas da Publicidade.

Brincadeiras à parte, uma entrevista bem legal que vale a pena ser conferida, principalmente nas dicas.

Por exemplo, Franzão destaca o quanto a categoria Titanium de Cannes é ainda pouco explorada pelos brasileiros (#ironiarulez); ou quando ele fala do mercado de Mídia lá fora e aqui no Brasil (coisa que meus alunos do 1o semestre tiveram em primeira mão com o Crespo); ou quando ele fala sobre o que um egresso do curso de Publicidade deve levar em conta na hora de procurar uma colocação no mercado.

Enfim, resumindo mesmo, leitura obrigatória. Passa lá!

P.S.: Viu, Filipe!? Não reproduzi!

Muito legal essa intervenção no túnel da Eusébio Matoso, sentido Av. Brasil.

Material? Pano úmido sobre telas sujas de poeira.

Excelente!

(Via blogdocrespo.com.br)

Não é segredo para ninguém que eu sou um fã incondicional das redes sociais. Eu sempre falo delas nos meus posts, aulas e conversas com amigos. Todas as vezes que algum aluno vem me pedir um conselho sobre o planejamento do seu Projeto Experimental, sempre penso em algo que possa ser usado em alguma rede social. Todos os clientes da Agência PUC saem com alguma sugestão de Social Media.

A rede do meu coração é o Twitter. Simples, curto e prático. Mas, volúvel que sou, tenho a minha quedinha pelo Facebook, ainda mais que agora estou encontrando amigos da minha época de Exército que não via há 20 anos. E não é que a plataforma fez com que parecesse que nos vimos a última vez há uns dois dias, no máximo?!?

Agora, além de ter me proporcionado encontrar velhos amigos, criou uma nova plataforma para a minha quarta maior paixão (minha filha, minha esposa, meus pais e minha irmã são as quatro primeiras): a Publicidade.

O Facebook Studio é uma espécie de Facebook pra publicitários e agências. Pela sua própria conta no FB, você se conecta e, a partir daí, você pode postar suas campanhas ou de sua agência para que publicitários e Agências de todo o mundo possa analisá-las, criticá-las e comentá-las.

Da mesma maneira, todas as campanhas das agências estão ali para que sejam vistas por você e todo mundo que estiver por ali.

De acordo com o Ad Age, é a oportunidade do Facebook se aproximar da comunidade criativa mundial e agências de Publicidade.

Vale a pena dar uma passada lá e conferir. Assista ao vídeo da Coca-Cola e você vai entender.

Ontem, minha irmã me contou uma história que me deixou de cabelos em pé, como professor e educador.

Uma de suas amigas estava no ônibus, não sei se num coletivo ou se num desses de viagem, e ouviu o seguinte diálogo:

– Sabe que até hoje não sei quando se usa ‘poblema’ e ‘pobrema’!? *

– Ah, mas isso é fácil. ‘Poblema’ é quando é uma coisa geral, um ‘poblema’ coletivo. Por exemplo, o ônibus tá demorando. Isso prejudica todo mundo, por isso é um ‘poblema’.”

 E a moça continua…

 – Já o ‘pobrema’ é uma coisa só sua. Exemplo: ‘Você vai chegar atrasada ao trabalho porque o ônibus atrasou. Isso é um pobrema SEU.

O que mais me espanta é que é uma teoria ricamente formulada, embasada em porra nenhuma, multiplicada de maneira quase que virótica.

E o que mais me emputece (com o perdão do uso exagerado até agora das palavras de baixo calão), é que tem sempre um linguista de plantão que vem em defesa da capivara que proferiu tal teoria, dizendo que “Devemos respeitar essas mutações benéficas do nosso vernáculo, que são pura e simplesmente uma expressão regionalista da língua portuguesa, que por sua vez está em constante transformação. Essas mudanças são o reflexo da fluidez contínua da miscelânea tropical que se tornou o nosso idioma…”.

Agora, pergunto: será que esse beócio releva quando o filho escreve “nóis” na redação, ou solta no meio do diálogo um “pra mim fazer”? O moleque deve levar uma saraivada de broncas, recheadas por expressões do tipo “nem parece filho de professor de Português”!

Tá na hora de pararmos com essa mania de passar a mão na cabeça de quem quer ser incluído e os incluirmos de verdade. É direito deles falarem corretamente. O ensino deve ser encarado como um desafio, não apenas como um papel chamado “diproma”, que supostamente resolverá seus PROBLEMAS.

* O diálogo foi escrito na norma culta (ou pelo menos, na tentativa de). Não faço a menor ideia das exatas palavras ou expressões usadas pelas duas moças.