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Vou abrir duas exceções hoje.

A primeira, é entrar na internet para fazer algo (no caso escrever nesse blog…).

A segunda é falar bem de uma ação de merchandising.

Quem me conhece sabe que, apesar de eu reconhecer sua importância, eu abomino o merchandising em TV. Não dá! Acho simplesmente um horror  a interrupção do programa na melhor parte para uma mensagem estrategicamente colocada no contexto.

OK. Puta idéia, mas eu não curto.

Enfim, hoje, 25 de dezembro (dia do Papai Noel, segundo a minha filha), assistindo ao Pânico na TV, dei de cara com um merchan que eu tive que tirar o chapéu.

No meio do programa (claro!!), todos os integrantes se reuniram no centro do palco para a distribuição de presentes em um amigo secreto patrocinado pela Sawari. Claro que o presente de cada um deles era uma calça da marca. Basicão: “meu amigo secreto é…” e dava o presente, que era exibido efusivamente como um troféu por cada um que o recebia.

Compondo a ação, as caixas amarelas da loja, as calças propriamente ditas e o endereço do site da empresa na tela.

Tenho que dar o braço a torcer. Foi legal bagarái.

Nem tudo é perfeito. A nova paixão deste blog tem seus defeitos (fuck!).

Enfim, o ilustrador Patrick Moberg mostrou a sua bem-humorada (e nada publicitária) visão sobre as mídias sociais.

Vale a pena conferir. Aliás, o site todo.

Fonte: NSN

Tem gente que ainda torce o nariz quando ouve algum papo sobre Social Media, ou Mídia Social. Pior: tem aluno meu que acha besteira.

Enfim, para aqueles que ainda não botaram uma fé no poder das mídias sociais, fiz questão de traduzir (não sou profissional, por isso fiz algumas adaptações mais ou menos…) um artigo do AdAge, que introduz um vídeo. Para aqueles que estão com o inglês razoável, vale a pena assistir.

Detalhe: é preciso assinar a newsletter para ter acesso. O formulário é um pouco chatinho de preencher, mas dá tudo certo no final.

E agora, o artigo…

Mídias Sociais ‘levantam’ marketing de resorts de ski

NOVA IORQUE (AdAge.com) — As mídias sociais têm desempenhado um papel importante na tomada de decisão dos consumidores que sustentam os resorts de ski. Como resultado, uma das maiores companhias americanas do segmento — a Vail Resorts — abandonou suas antigas estratégias e práticas de publicidade. No lugar delas, a corporação que fatura 1 bilhão de dólares ao ano operando cinco importantes resorts e 20 hotéis, resolveu montar uma nova agência de marketing interna, que usa mídias sociais e outros pontos de encontro digitais para atrair fãs do ski em tempo real.No vídeo de nove minutos, o CEO Rob Katz explica as impressionantes mudanças.”

O vídeo nos mostra um CEO que realmente acredita no poder das mídias sociais e entende do que tá falando.

Não é à toa que a Vail fatura 1 bi por ano.

Depois de uns tempos afastado, este blog volta à ativa…

Durante toda esta última semana rolou a Semana Sant’A de Comunicação na UniSant’Anna.

Quinta-feira, especialmente, foi um dia bem bacana. Após a exibição do excelente Sonho Tcheco (2005) houve um debate em torno do tema do filme e do que chamamos de propagandas fantasmas.

Para quem não assistiu, Sonho Tcheco é um inusitado TCC de dois alunos de cinema. O tema gira em torno da inauguração de um hipermercado fictício numa República Tcheca às vésperas de se decidir, através de plebiscito, se ingressa ou não na União Européia. Repito: um hipermercado fictício.

Durante uma hora e dez minutos (o filme dura 1h16), assistimos aos dois estudantes mobilizando uma verdadeira massa de profissionais de comunicação para realizar a publicidade de lançamento do Sonho Tcheco, um hipermercado cujos produtos são de primeira linha e os preços são absurdamente competitivos.

Vale ressaltar que o filme se passa num país que saiu de um regime socialista há pouco tempo. Seus habitantes, depois de décadas condenados a passar horas em filas para fazer parcas (e caras) compras, após a queda do regime se vêem diante de uma variedade infinita de produtos, marcas, variedades, preços e condições de pagamento mais atraentes. Eis que surge o Sonho Tcheco, com tudo isso e muito mais.

Do começo ao fim, os momentos se revezam entre o hilário e a agonia. Realmente é divertido assistir àqueles dois malucos usando dinheiro público (isso mesmo!) para produzir a campanha e o filme, ao mesmo tempo em que é triste ver a reação de todos no dia da inauguração: velhinhos, crianças, pais de família.

Pra quem odeia (ou inveja) os publicitários, mais alguns argumentos facilmente rebatíveis. Para os estudantes de Publicidade e Propaganda, um alerta e uma lição.

Vale a pena conferir.