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Foi lançado nesta semana o comercial da Vivo para o Dia dos Namorados. Uma puta sacada (Africa), usando a música Eduardo e Mônica (Legião Urbana) como enredo. Simples, mas eficiente, principalmente porque foi bem produzido (O2).

Já no primeiro dia foi parar nos TTs mundiais e bombou no Youtube, Facebook, blogs e afins. Um baita sucesso!

Mas, no mundo da Publicidade, sempre tem alguém querendo azedar o lado de outro alguém. Ontem, recebi um tweet do Meio & Mensagem sobre uma campanha da década de 1990, criada pela Salles para a empresa de telefonia móvel ATL, usando a mesma Eduardo e Mônica como pano de fundo e roteiro. Bom, não preciso nem dizer o estouro que deu nas redes sociais.

É aí que mora o perigo…

Já logo de cara, o povo começou a gritar “plágio”, “chupação” etc. Mas, o tio aqui tem uma opinião diferente a respeito.

Ok, os dois filmes usam Eduardo e Mônica. Mas, e daí? A música é da banda Legião Urbana, não da ATL, nem da Salles, nem da produtora. Além do mais, usar a música e não usar um casal para representá-la é praticamente uma idiotice, já que são um casal que se conheceu de maneira inusitada. “Mas, Lelo, poderiam ter usado um casal de chinchilas, por exemplo. Aí não ficaria tão igual!” Isso mesmo! Que tal você tentar treinar chinchilas para usar um celular? Será que teria o mesmo efeito?

Outro fato que notei (e aposto que todo mundo, inclusive os cricas de plantão) é que o comercial para a Vivo é bem mais comprido que o para a ATL. O desenrolar da história no atual é bem mais completo e complexo que o do seu antecessor. A Mônica do antigo parece ter a mesma idade (senão menos) que o Eduardo. Já no filme produzido pela O2, a moça parece ser mais velha e madura que o rapaz.

A edição do primeiro filme (ATL) nem chega perto da qualidade do segundo (Vivo). Tudo bem! Antigamente, não dominávamos tão bem algumas técnicas e, atualmente, em produção, é tudo muito mais bem desenvolvido e moderno. Mas, ainda assim, é diferente!

É claro que algumas cenas e situações dos dois filmes são muito parecidas (ou iguais, como alguns disseram). Mas, repito, a música é quem dá o tom do desenrolar da história. Além do fato de alguns elementos serem recorrentes em ambas as épocas. Um exemplo é o fato de os dois Eduardos acordarem e olharem a hora no celular, enquanto as duas Mônicas estavam tomando um conhaque no bar.

Porra! O que é que a música diz? Por um acaso as duas versões são diferentes a ponto de mudarem a letra de uma para a outra? Levante a mão quem é que nunca acordou e olhou as horas no celular pelo menos uma vez na vida!?! E, por fim, alguém consegue imaginar diferente alguém tomando conhaque num bar, tipo um bar diferente de um bar e um conhaque diferente de um conhaque?

As situações são as mesmas, mas os detalhes são muito diferentes.

Pensem em refilmagens, por exemplo. A Identidade de Bourne é uma refilmagem; Onze Homens e um Segredo também; idem para Thomas Crown. Alguém ficou de mi-mi-mi para essas refilmagens serem refilmagens ou acusaram de plágio seus roteiristas e diretores? Alguém ficou bradando que eram representações da mais pura falta de criatividade?

E para finalizar, por falar em Criatividade, vai aqui a definição que uso e cito todas as vezes que preciso falar dela:

“Criatividade é a capacidade de criar algo novo, inédito, diferente, nunca visto. Assim como tornar algo existente, já feito, em algo novo, diferente, nunca visto.”

Agora, assistam aos dois comerciais e tirem suas próprias conclusões.

Estava dando uma sapeada no Mashable e uma das notas me chamou a atenção: “With a 50 Friends Limit, Path Is the Opposite of Twitter“. Traduzindo (ainda tenho leitores que não entenderam a importância de aprender inglês): “Com um limite de 50 amigos, Path é o oposto do Twitter”.

Essa nova rede social, pelo que o post da Mashable diz, não tem nada de limitada, a não ser o número de seguidores por membro. A escolha desse número não se deu ao acaso. De acordo com as teorias de Robin Dunbar, Professor de Psicologia Evolucionária em Oxford, cada ser humano só pode lidar com, no máximo, 150 relações sociais. Bom, o Professor disse 150, não 50. O que o blog do Path (assim como seu perfil no Twitter) justifica é que 50 é um número suficiente, que comporta seus familiares e amigos mais próximos, o que resultaria em posts mais honestos e descompromissados, por saber exatamente quem os está lendo.

 

Aí vocês me perguntam: será que mais uma rede social, com essas características, digamos, muito diferentes, vai colar? Eu aposto que sim. Por trás do projeto estão pessoas de alto calibre das social medias, como Dave Morin (ex-gerente de plataforma do Facebook) e Shawn Fanning (co-fundador do Napster).

Eu mandei um email pros caras pedindo um “convite” para saber como é, mas acho que não vai rolar. O jeito é esperar alguém que conhece alguém ser convidado e me convidar também. E, claro, rezar para que esse alguém me considere um de seus 50 melhores amigos…

Vale a pena dar uma conferidinha.

A TDA_Boulder, uma agência de publicidade e design do Colorado (EUA), acaba de criar um dispositivo online que vai ajudar a diminuir as barbeiragens nas redes sociais.

O Social Media Sobriety Test (clique no link ao lado e instale para testar) é um dispositivo simples. Após instalá-lo no seu browser de preferência (no meu caso, o Chrome), todas as vezes que você quiser logar num de seus perfis de redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut etc.), o SMST é acionado e só libera sua entrada se passar no teste. Basta que você acompanhe, com o cursor do mouse, o movimento traçado pelo programa com um círculo (veja o vídeo). Fácil, para quem está sóbrio.

Então, #ficadica: se beber, não tuíte.

Ahhh! Bons tempos em que a publicidade era inocente, insipiente mas, assim mesmo, criativa.

Como esse comercial antigo da Telesp sobre depredação de orelhões:

Tempo tão feliz…

Agradecimento especial ao @Dehhsign por ter momentos de nostalgia contagiante pelo Twitter.

Aliás, um flashezinho do comercial aparece naquela campanha da APP que mostra que a propaganda não manipula.

A cada 24 horas, durante a Copa do Mundo, a imagem que mais se vê é essa:

Ô povinho pra gostar de bancar o técnico em 140 caracteres…

Essa é do Twitter:

“DRUNK HULK VERY REGRET CONFUSE TATTOO ARTIST WITH ACUPUNCTURIST!”

ou

“ALL PEOPLES AFFECT BY ECONOMY! EVEN CELEBRITY! AS 50 CENT BECOME QUARTER!”

Saiba mais em Drunk Hulk.

Ontem saiu na newsletter do AdAge o ranking das marcas mais tuitadas da semana: o What the Trend (WtT).

Acho que esse ainda é um conceito pouco explorado aqui no Brasil, mas lá fora é amplamente utilizado. Uma marca tuitada, ou seja, é uma marca que é citada, lembrada, tagueada etc pelos tuiteiros. E isso, queiram ou não, aponta a importância dela nessa importante galáxia do universo das redes sociais.

Em resumo, funciona da seguinte maneira: o WtT acompanha a publicação de tópicos pela lista do Twitter Trend Topics (TTT – aquela barra horizontal, logo em cima, na página inicial do Twitter, que mostra em tempo real os termos mais tuitados) e, a cada semana, classifica as marcas (detalhando profissionais de marketing, produtos e celebridade / marcas de entretenimento) de acordo com o maior poder de permanência acumulada.

O conceito “marcas” é definido de maneira ampla para incluir as mais importantes empresas (por exemplo, a Apple) e produtos de marca (por exemplo, iPad), bem como celebridades e marcas de entretenimento (por exemplo, Lady GaGa, American Idol). Os pontos são concedidos tanto para a duração quanto para a classificação no top 10 do TTT. Quanto maior o tempo, e quanto melhor a classificação geral, mais pontos são atribuídos. As medições são tomadas em incrementos de cinco minutos. (fonte: FAQ do WtT)

Destaque para algumas curiosidades como o fato de Lady Gaga e Justin Bieber (ele que até então eu nunca tinha ouvido falar…) dispararem no ranking graças aos fãs brasileiros. No caso de Lady Gaga, o Rodrigo Faro é um dos maiores responsáveis…

Outra curiosidade (essa um tanto inusitada) é o fato de uma boyband coreana, a Super Junior, liderar o ranking. Mais uma prova que o mundo não é só EUA, Israel X Palestina e Copa do Mundo.

Mais informações, clique aqui.

Dois paradigmas assombram os setores publicitário e acadêmico da minha mente:

1. Já faz um bom tempo que se alardeia a importância comercial do segmento homossexual. Mas, até então, seu potencial nunca foi bem explorado;

2. O McDonald’s, que sempre foi uma empresa que investiu em comunicação de massa, vez ou outra fala com um público específico, mas sempre amarrado ao quinteto homem-mulher-adulto-adolescente-criança.

Hoje, ao conferir meu Twitter, num tweet do Neil Gaiman vi que os dois estão sendo esmigalhados. O McDonald’s da França veiculou um comercial voltado ao público homossexual. De muito bom gosto e de uma sutileza única:

Saíram do comum sem precisar recorrer ao humor escrachado ou preconceituoso.

Mandaram bem!

twiter101

“Tu tá tuitando?” foi a pergunta trocadalha que fiz a um grande amigo a respeito da nova febre internética entre os geeks.

Eu já criei a minha conta no Twiter, mas pouco uso. Imperdoável.

Alguns dos blogs que acompanho já têm sua versão ‘tuítica’, ou seus escritores mantêm uma conta paralela ao blog. Ontem o Nerds Somos Nozes oficializou a existência do seu Twiter. Sexta passada foi o Vinícius, do Com Fel e Limão. Inclusive, foi com ele que expus a minha dificuldade em escrecver apenas 140 caracteres. Justo eu, que tenho logorréia verborrágica crônica.

Mas, independente da minha dificuldade de usar a ferramenta ser igual à dificuldade que tenho de me acostumar à linguiça sem trema, o Twiter já é considerado uma poderosa ferramenta corporativa. Assim, o próprio microblog criou um guia para empresas se utilizarem melhor da ferramenta: o Twiter 101. É bem bacana. Têm alguns estudos de caso (Dell e Pepsi, por exemplo), dicas e até uma apresentação em .pdf.

Se alguém ainda duvidava da importância da ferramenta, é melhor rever seus conceitos. Eu mesmo já estou dando uma papirada pra ver se aprendo.

Raptado daqui.