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Ontem saiu na newsletter do AdAge o ranking das marcas mais tuitadas da semana: o What the Trend (WtT).

Acho que esse ainda é um conceito pouco explorado aqui no Brasil, mas lá fora é amplamente utilizado. Uma marca tuitada, ou seja, é uma marca que é citada, lembrada, tagueada etc pelos tuiteiros. E isso, queiram ou não, aponta a importância dela nessa importante galáxia do universo das redes sociais.

Em resumo, funciona da seguinte maneira: o WtT acompanha a publicação de tópicos pela lista do Twitter Trend Topics (TTT – aquela barra horizontal, logo em cima, na página inicial do Twitter, que mostra em tempo real os termos mais tuitados) e, a cada semana, classifica as marcas (detalhando profissionais de marketing, produtos e celebridade / marcas de entretenimento) de acordo com o maior poder de permanência acumulada.

O conceito “marcas” é definido de maneira ampla para incluir as mais importantes empresas (por exemplo, a Apple) e produtos de marca (por exemplo, iPad), bem como celebridades e marcas de entretenimento (por exemplo, Lady GaGa, American Idol). Os pontos são concedidos tanto para a duração quanto para a classificação no top 10 do TTT. Quanto maior o tempo, e quanto melhor a classificação geral, mais pontos são atribuídos. As medições são tomadas em incrementos de cinco minutos. (fonte: FAQ do WtT)

Destaque para algumas curiosidades como o fato de Lady Gaga e Justin Bieber (ele que até então eu nunca tinha ouvido falar…) dispararem no ranking graças aos fãs brasileiros. No caso de Lady Gaga, o Rodrigo Faro é um dos maiores responsáveis…

Outra curiosidade (essa um tanto inusitada) é o fato de uma boyband coreana, a Super Junior, liderar o ranking. Mais uma prova que o mundo não é só EUA, Israel X Palestina e Copa do Mundo.

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É engraçado como falamos dos mortos. Veja por exemplo o caso do Michael Jackson.

O cara morreu afundado em um poço de notícias e fofocas maldosas sobre pedofilia, esquisitices, dívidas, vícios etc. Depois que morreu, todo mundo falou o quanto ele foi importante, bacana e sensível durante o seu showneral.

Andrew Gombert/Efe

Andrew Gombert/Efe

Pois é. Geralmente é assim: enquanto vivo, um fdp; morreu, com certeza vai pro céu.

Mas, ontem, ao dar a minha passada diária no Advertising Age, me deparei com um texto do Al Ries a respeito de Bill Bernbach. Para quem não conhece, ou não lembra, Bernbach, o ‘B’ da DDB, foi o idealizador do conceito de Dupla de Criação nas Agências de Publicidade, entre outras coisas. Enfim, até então, o que se ouvia e se lia sobre o Sr. B era sobre sua genialidade e suas contribuições para a Publicidade moderna. Até então.

Ries escreveu, mais especificamente, sobre o recém lançado Nobody’s Perfect (Ninguém é Perfeito), da jornalista Doris Willens. Nele, Doris, que trabalhou por 18 anos na DDB, tenta desmistificar (até satanizar) Bernbach. Num dos trechos, cabeludérrimo, ela conta que Bill tirou a idéia para uma de suas mais brilhantes campanhas (Avis) do cesto de lixo de Helmut Krone, um dos redatores da DDB na época, que havia escrito e desistido dela:

“From Helmut Krone’s wastepaper basket, Bernbach fished wads of crumpled papers and beamed upon spreading open a sheet with the words, “We’re only No. 2. So we try harder.”

Agora, por que soltar essa e mais um monte de outras barbaridades vinte e tantos anos depois da morte de Bernbach? Isso tá me cheirando a ressentimento de mulher desprezada…